São Paulo pode virar dono do Itaquerão
Se dentro de campo a situação do Corinthians já não está das melhores, fora dele segue a mesma linha. Devendo a Caixa Econômica Federal, o clube iniciou conversas pela venda de uma parte da Neo Química Arena. O objetivo é deixar de pagar os juros relativos ao financiamento do estádio. Apesar disso, há a intenção do clube se manter como sócio majoritário do local.
De acordo com informações divulgadas pelo UOL, as negociações já estão em andamento há alguns meses. A tendência é que o negócio seja finalizado no início de 2024. Vale lembrar que na data, o Corinthians já estará sob mandato do novo presidente. O candidato da situação é André Luiz Oliveira, enquanto o da oposição é Augusto Melo. As eleições estão marcadas para o dia 25 (sábado).
No planejamento do Corinthians, o clube quer ficar com 51% das cotas do fundo de investimentos da Neo Química Arena. Fora isso, planeja deixar o restante (49%) no mercado financeiro. A Caixa ficaria com uma boa fatia das cotas, e uma parte seria vendida a investidores na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Logo, isso permite que qualquer pessoa (investidor), consiga comprar ações do estádio, incluindo são-paulinos, palmeirenses, santistas, flamenguistas e demais torcedores de outras equipes. Os acionistas devem receber valores referentes às receitas da Neo Química Arena, tais como bilheteria, eventos, etc.
O Corinthians possui uma dívida com a Caixa que chega a R$ 611 milhões. Em julho de 2022, o clube e o banco acordaram em um plano para a quitação da dívida, que deve durar 20 anos. R$ 300 milhões são dos naming rights do estádio, além de R$ 311 milhões em parcelas de R$ 16 milhões.