Um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, o São Paulo coleciona uma série de jogadores que fizeram história também por suas respectivas seleções. Ídolos como Raí, Rogério Ceni, Pedro Rocha e Diego Lugano são alguns exemplos. E o Tricolor esteve muito perto de estender tal lista com a Alemanha, tetracampeã mundial.
Em recente entrevista ao programa Boleiragem, do SporTV, o lateral-direito Rafinha, capitão do São Paulo na inédita conquista da Copa do Brasil, revelou que recebeu convites para defender a seleção europeia após atingir grande sucesso no país ao defender as cores do tradicional Bayern de Munique entre 2011 e 2019.
Sem chances na Seleção Brasileira, Rafinha abriu mão de ser convocado pela Canarinho à partir de 2015 e teve seu nome cogitado dentro da Alemanha, que um ano antes havia levantado seu quarto troféu da Copa do Mundo justamente no Brasil. Segundo o lateral, o sonho só não foi realizado graças a uma determinação da FIFA.
“Naquela época, teve uma situação que o treinador da Alemanha queria me convocar. Aí ele foi na minha casa, foi no Bayern, entrou em contato com os jogadores. Lahm estava se aposentando. Aí fui, tirei meu passaporte alemão e aí teve o problema. No começo eu não poderia porque tinha jogado o Mundial sub-20 pelo Brasil”, disse.
Lateral do São Paulo não escondeu frustação
Ainda sobre o assunto seleção no Boleiragem, programa comandado pelos ex-jogadores Roger Flores e Caio Ribeiro no SporTV, o lateral Rafinha não escondeu sua frustração pelas poucas oportunidades de defender a camisa do Brasil na última década.
“Me incomoda. Não vou ser hipócrita e falar que não. Já perdi muita noite de sono com isso, principalmente quando estava no Bayern de Munique, no período de 2013 até a Copa de 2018. As duas Copas. Joguei mais de 120 partidas com o Pep Guardiola, titular, disputando título. Quando saía a convocação, eu esperava muito”, revelou.
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