São Paulo é processado e Tricolor terá que lidar com situação na Justiça

Na última quinta-feira (16), a sócia e candidata ao Conselho Deliberativo do São Paulo, Daniela Santos Ferreira Adami, abriu uma ação na Justiça contra o próprio clube, com o objetivo de contestar as eleições dos 100 novos conselheiros, que serão realizadas no próximo dia 25.

Além disso, ela entrou com um recurso para que o clube não passe pelo período eleitoral até que o caso seja decidido dentro da Justiça.  Vale destacar que ela faz parte da oposição.

Na votação que deve ocorrer nas primeiras semanas de dezembro, o Conselho do Tricolor irá escolher o presidente do clube. Por um lado, Julio Casares é candidato à reeleição, enquanto a oposição ainda não apresentou um nome.

Daniela é filha de Newton Luiz Ferreira, conhecido como Newton do Chapéu, que é um dos líderes da oposição. Ela argumenta que o modo de votação acaba violando o sigilo do voto, abrindo espaço para uma possível compra de votos.

Os representantes das associadas dizem que antes da eleição do Conselho, os votantes irão receber papéis com os nomes dos candidatos. As cédulas seriam preenchidas antes do momento da eleição. Daniela solicita que as cédulas sejam distribuídas aos associados apenas no momento do voto.

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Resposta do São Paulo

O clube foi procurado através do portal UOL, e enviou a seguinte nota:

“A ação que já foi identificada questiona os mesmos procedimentos que já foram adotados na assembleia de 2020. Todos esses procedimentos já foram convalidados em seis ações judiciais, todas julgadas improcedentes, inclusive pelo Tribunal de Justiça. Essa ação é mais uma tentativa repetida de tumultuar o processo eleitoral, e assim como em 2020, também será rejeitada, rapidamente, em vista dos precedentes existentes”.