Segundo dados disponibilizados pelo Diário Oficial do Governo Estadual de São Paulo, o cidadão paulistano terá motivos para se preocupar quanto a Segurança Pública nos próximos meses. Atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos) cortou R$ 98 milhões da pasta para o pagamento de diárias de policiais militares.
O documento apontou que a atual gestão retirou R$ 41 milhões da verba para o policiamento ostensivo e preventivo, R$ 7 milhões do serviço de inteligência policial e R$ 5 milhões do atendimento à saúde do policial militar. Outro corte atingiu o Programa Olho Vivo, que é responsável pelas câmeras corporais usadas pela PM.
David Marques, coordenador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, criticou a decisão do governo: “Qualquer corte que a gente tenha de recursos na área tem que ser visto com preocupação, tendo em vista que a gente tem um cenário muito complicado e muito desafiado, com a dinâmica das violências, que se intensificam”.
A novidade negativa pode e deve chegar até os estádios de futebol do estado. Nas últimas semanas, inúmeras confusões envolvendo torcedores já foram testemunhadas na cidade de São Paulo. Com o corte de verbas, a segurança nos estádios ficará ainda mais escassa.
Decisão vem logo após morte de torcedor do São Paulo
A comemoração do sonhado título do São Paulo na Copa do Brasil contou com uma página triste: a morte do são-paulino Rafael dos Santos Tercilio Garcia nos arredores do Morumbi. Presente na grande decisão contra o Flamengo, Rafael foi vítima durante um confronto entre torcedores do São Paulo e agentes da Polícia Militar.
Segundo a delegada Ivalda Aleixo, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, a morte foi causada por uma munição utilizada pela Polícia Militar. O laudo da casa da morte de Rafael está sendo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML). Já o laudo sobre o artefato é de responsabilidade do Instituto de Criminalística (IC).
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