São Paulo “assume a liderança” do Brasileirão

No início deste ano, a CBF acatou o pedido dos clubes e aceitou aumentar o limite de jogadores estrangeiros relacionados a cada partida em torneios nacionais. Com isso, o número de atletas de fora do país aumentou significativamente no Campeonato Brasileiro.

Segundo um estudo realizado pela Pluri, em parceria com o Lance! Biz, 114 gringos jogam e=dentre os 20 clubes da primeira divisão do Brasileiro. No começo da temporada, o número era de apenas 80.

Liderando a tabela estão o São Paulo, Botafogo e Internacional, com nove jogadores de fora do Brasil. O Santos segue a lista com oito. América-MG, Atlético-MT, Fortaleza, Grêmio e Vasco possuem 7 cada.

No caso do Tricolor do Morumbi, os estrangeiros são: Arboleda e Jhegson Méndez (Equador); Alan Franco, Calleri e Galoppo (Argentina); Nahuel Ferraresi (Venezuela); Gabriel Neves e Michel Araújo (Uruguai); James Rodríguez (Colômbia).

Vale lembrar que os clubes com mais de sete estrangeiros têm que realizar um rodízio promovido pela comissão técnica, já que este é o número limite de relacionados nos torneios do país. Em competições internacionais como Copa Libertadores e Sul-Americana não há esse tipo de regra.

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Em contrapartida, Cruzeiro e Goiás são os últimos no levantamento, e contém apenas um estrangeiro em seus elencos. Cuiabá (2) e Bahia (3), completam a parte de baixo do ranking da Pluri.

Critérios adotados

Atletas que nasceram fora do país e não jogam no Brasil são considerados estrangeiros, mesmo que tenham adquirido nacionalidade brasileira, tais como o volante Johnny, do Internacional, e o zagueiro Victor Cuesta, do Botafogo.

Por outro lado, atletas que nasceram fora do país e decidiram atuar pela Seleção Brasileira não entram no quadro de gringos, assim como Andreas Pereira em 2021, quando atuou pelo Flamengo.

Por fim, os nascido no Brasil mas que escolheram defender outros países não são considerados estrangeiros, assim como Diego Costa do Botafogo, que atuou pela seleção da Espanha.