Rogério Ceni pode ser demitido pela 2ª vez no ano
Considerado por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo, o ex-goleiro Rogério Ceni ficou longe de repetir o mesmo sucesso dos gramados no comando técnico da equipe. Em duas passagens pelo clube, ele não conquistou títulos e acumulou polêmicas. Em abril, sem qualquer clima para trabalhar, foi trocado por Dorival Jr.
Agora, sete meses após dar adeus ao CT da Barra Funda, Rogério vive outra situação bastante complicada com o Bahia. Contratado no início de setembro para o lugar do português Renato Paiva, o treinador de 50 anos viu o Tricolor de Aço voltar a temida zona de rebaixamento após a vitória do Cruzeiro sobre o Fortaleza no último sábado (18).
Com apenas mais quatro compromissos no Brasileirão, o Bahia terá de conseguir pontos preciosos contra Corinthians (F), São Paulo (C), América-MG (F) e Atlético-MG (C). Caso não consiga e o rebaixamento para a segunda divisão seja inevitável, Rogério Ceni corre sérios riscos de acumular mais uma demissão na atual temporada.
Em 12 jogos até aqui, o ex-técnico do São Paulo venceu por apenas cinco oportunidades. Foram ainda seis derrotas e um empate. O Bahia não vence há três rodadas, quando bateu o time reserva do Fluminense na Arena Fonte Nova. Desde então, foram duas derrotas para Grêmio e Cuiabá, além de um empate com o Athletico-PR.
Bahia de Rogério Ceni: 67,3% de chances de queda
Segundo cálculos da Faculdade de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Bahia tem incríveis 67,3% de chances de retornar para a Série B do Campeonato Brasileiro. Os números do Tricolor de Aço só não são maiores que os de Goiás (94,4%) e Coritiba (99,99%).
Com o rebaixamento do América-MG já definido na última rodada, a luta contra a queda ainda conta com Cruzeiro (13,9%), Vasco da Gama (13,7%), Santos (4,9%), Internacional (3,2%), Fortaleza (1,4%) e Corinthians (1,1%).
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