Rogério Ceni apareceu de supetão para eliminar o Corinthians na Sula
Nesta terça-feira (3), o Fortaleza derrotou o Corinthians por 2 a 0, no Castelão, e avançou à final da Copa Sul-Americana pela primeira vez em sua história. O confronto de ida havia terminado em 1 a 1, na Neo Química Arena.
O desempenho da equipe cearense foi muito bom nos dois jogos, e mostrou sua superioridade em relação ao adversário. Agora, o técnico Juan Pablo Vojvoda terá um tempo para trabalhar até a grande final, que será contra LDU de Quito ou Defensa y Justicia.
Apesar do grande trabalho do argentino, quem também foi exaltado foi Rogério Ceni. O ex-goleiro teve um papel fundamental na reconstrução estrutural do clube, criando campos de treinamento melhores, além de outras medidas.
“O CT era terrível. Quando eu cheguei tinha um prédio, que era a categoria de base. Algo como um presídio, porque é muito feio. Profissional não mudava muito. Quando chovia, tinha lugar que só era lama. Ceni obrigou a diretoria a tentar fazer o melhor de campo, hotel, alimentação, hospedagem e de estrutura material que o jogador precisava. Foi determinante para o crescimento do clube”, disse Tinga.
Rogério Ceni abriu mão de R$ 120 mil
Outro que elogiou a participação de Ceni na história do Fortaleza foi Rodrigo Monteiro, diretor de patrimônio do clube. Inclusive, ele afirmou que o treinador deixou de receber um bônus de R$ 120 mil para ajudar o clube.
“Participação do Rogério foi efetiva. Dizendo o que era mais importante, e a gente foi fazendo obra a obra. Aí surgiu essa vaquinha, ele tinha uma premiação a receber no começo de 2019. Ele abriu mão do valor, que era em torno de R$ 120 mil”, iniciou
“‘Ele falou olha, para alavancar ainda mais e o pessoal se animar, eu abro mão da premiação, mas eu queria que, ao invés de me pagarem, colocassem esse valor no orçamento dos projetos’”, disse Ceni.