Rogério Ceni abre o jogo sobre venda de craque ex-São Paulo

Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, se não o maior, Ceni sabe mais do que qualquer um que o momento que o clube vive não é dos melhores. Visando uma reformulação, o técnico tem apresentado uma postura sóbria e sincera sobre a situação do Tricolor.

Ciente dos problemas financeiros, Ceni sabe que perderá bons atletas para Europa para que dinheiro seja arrecadado. Porém, não é só de vendas apenas de atletas que estão no clube que o São Paulo depende, ex-são paulinos que hoje brilha pelo mundo também podem encher os cofres do time.

É o caso de Antony, cria de Cotia que hoje é contratação quase certa do Manchester United.

Sabendo do negócio, Ceni comentou sobre a possibilidade e como vai ser importante a venda do jogador para as finanças do clube.

“Acho que uma venda bem-feita, mais uma venda do Antony, acho que cumpre o orçamento. Que, vamos ser sinceros, nunca foi cumprido, se não, não estava com uma dívida de 700 milhões”, declarou Ceni.

O que é especulado na mídia inglesa é de que o United pagará 60 milhões de euros por Antony. O Tricolor tem 20% dos direitos desse valor, o que renderia uma bolada a seus cofres.

Ceni revela o estilo de contratações que quer para o São Paulo

Sem dinheiro, o São Paulo vem optando por negócios baratos e rentáveis ao clube. Todos os reforços da temporada vieram por empréstimo ou em fim de contrato com o seu clube, sendo Calleri, o único atleta que terá de ser desembolsado um dinheiro para contratar.

Com a venda de crias de Cotia como Antony, e outros jogadores que atuam pelo time titular, a expectativa é de um São Paulo forte nas negociações no meio desse ano e início de 2023.

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Porém, desde o início Ceni e diretoria deixa claro que as contratações não serão estreladas.

Na coletiva depois do jogo diante do Corinthians, Ceni citou fases vitoriosas do São Paulo onde a maioria das contratações, vinham de times menores, como o Goiás.

“Não tenho vergonha nenhuma, não precisamos de jogadores caros, mas destinar 10% ou 20% daquele valor para uma peça de reposição. O São Paulo formou grandes times assim, vindo do Goiás, quando estava na Série B. Não precisamos de nome, precisamos de desejo, alma, vontade”, contou.

Ceni ainda criticou a forma de venda do São Paulo e garante que o Tricolor só deveria vender seus atletas por grandes valores.

“São Paulo é time para vender jogador acima de 10 milhões de euros. Se não, tem que dar outro jeito. Temos que arrumar de outra maneira. Acima de 10 milhões, ok. Aí, nós temos que planejar, ir numa Série B”, completou.

O nome mais recente a ser vendido foi Marquinhos, que saiu por muito menos do que deveria.

Tendo aprendido com a lição, o São Paulo agora tem como foco a renovação e regulamentação correta do contrato de suas joias, para evitar que perca jogadores por mixarias.

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