Rafinha mostra por que é capitão e revela jogador que não gosta de treinar

Créditos: Rubens Chiri/São Paulo

Capitão e veterano do São Paulo, o lateral-direito Rafinha não teve ‘papas na língua’ e ‘entregou’ um ex-jogador do clube que passou por uma situação complicada no Morumbi. Trata-se do meia James Rodríguez, atual jogador do Rayo Vallecano, da Espanha.

O craque colonbiano foi contratado em julho de 2023 e se despediu do Tricolor cerca de um ano mais tarde. Sua passagem foi muito abaixo do esperado e deixou o clube com apenas 22 jogos disputados, dois gols marcados e três assistências distribuídas. Em entrevista ao podcast “Denílson Show”, Rafinha contou algumas histórias sobre o meia.

“É meu parceiro, irmão, mas brigamos aqui (no São Paulo)… Ele ficou bravo porque eu fui chamar a atenção dele, né? Jogamos juntos no Bayern, fomos campeões de tudo. Ligamos para ele as férias inteiras para vir para cá, sempre dando aquela força”, comentou;

James Rodríguez acertou sua revisão de contrato com o São Paulo após a ótima Copa América com a seleção colombiana. Ele levou seu país à final, mas acabou com o segundo lugar após perder para a Argentina.

Na mesma entrevista, Rafinha comentou sobre o elenco do Tricolor na época da contratação de James, e que chegou a conversar com o atleta para se dedicar ainda mais nos treinos, algo que o meia não gostou de ouvir.

“James é o Ronaldo da Colômbia, camisa 10, capitão, estrela maior dos caras. É craque, um fenômeno jogando. Só que, no São Paulo, eram um monte de soldadinhos. Só que ele chegou e achou que tinha que chegar jogando. E aí a gente foi dando uns toques nele, para treinar um pouco mais, fazer um trabalho mais fora para entrar em forma logo, e aí ele reclamava: ‘Não é meu estilo’”, prosseguiu.

James teria ficado chateado com condição de reserva

Para Rafinha, James ficou chateado por não estar sendo utilizado pelos treinadores. Enquanto isso, atletas como Lucas Moura, que retornou ao São Paulo depois de uma década, vivia uma crescente.

“No dia em que a gente o chamou para conversar, ele ficou zangado comigo. Eu falei: ‘Não sou treinador, sou jogador igual a você, se quiser que eu fale alguma coisa para ajudar, vamos falar’. Aí ele baixou um pouco a guarda”, finalizou.