R$ 886 milhões: O assunto da semana no São Paulo

Créditos: Reprodução/São Paulo Futebol Clube

A temporada do São Paulo foi marcada por oscilações dentro das quatro linhas, que contribuíram diretamente com dores de cabeça para os dirigentes. Em documento produzido por Paulo Affonseca de Barros Faria Netom, membro do Conselho Fiscal do clube, foi comprovado o acúmulo de um déficit de R$ 886 milhões.

Apesar de não divulgar seus balancetes, o ge teve acesso a documentos que comprovaram o descenso do São Paulo nos últimos meses. Entre janeiro e setembro de 2024, o Soberano acumulou uma dívida de R$ 191 milhões que foram somadas as antigas pendências, estabelecidas em R$ 666 milhões. Segundo o conselheiro, a preocupação é iminente, já que o endividamento “é quase o dobro do orçamento anual da instituição”.

Em um primeiro momento a diretoria do São Paulo havia projetado receita de $ 108 milhões no período em questão com a venda de atletas. No entanto, o tricolor somente faturou R$ 73 milhões em transações nos últimos meses. Potencializando a dor de cabeça, as despesas pessoais e direitos de imagem foram R$ 30 milhões acima do orçado.

“Claro que é ruim terminar o exercício com déficit muito alto, mas o São Paulo ao priorizar aquelas disputas… Eu me lembro que antes da final contra o Flamengo tínhamos propostas para quatro jogadores titulares. Naquele momento, eu iria terminar o ano com superávit se tivesse vendido. Mas, naquele momento, era muito importante a conquista. Corremos riscos”, alertou o presidente Casares.

São Paulo mirando o futuro

Com a temporada em vias finais, o São Paulo iniciou o planejamento visando o ano de 2025. Para não voltar a cometer os mesmos erros orçamentários, o tricolor não poderá mais registrar déficits. Em um contexto geral, a regra em questão foi instituída por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios. Nesse ínterim, foi imposto um teto de R$ 350 milhões de investimento no futebol.