Contratado em abril,o técnico Luis Zubeldía está garantido para a temporada de 2025. Por sinal, os torcedores puderam conhecer ainda mais do argentino nos últimos dias, após a participação do mesmo no ‘Abre Aspas’, do Globo Esporte. Durante a entrevista, ele falou um pouco sobre sua trajetória e personalidade comandando suas equipes.
“ Tenho 16 anos como treinador, mais de 600 jogos. Ao ganhar experiência, você vai se soltando mais. Quando começa na carreira, você vai olhando algumas condutas e ainda não tem uma personalidade consolidada. Hoje, trato de viver. Um bom ponto de partida para ser treinador é ser autêntico. As pessoas se surpreenderam pelos cartões. Mesmo minha esposa… Minha mãe é contundente (risos): ‘Outra vez cartão amarelo? Que vergonha, o que vão pensar’. Ela não vê os jogos, acompanha por aplicativos, mas meus irmãos dizem”, disse.
O treinador revelou que acaba se ‘soltando’ na beira dos gramados. Não é à toa que acaba levando diversos cartões amarelos nas partidas após protestos contra os árbitros. Ele não pretende mudar suas atitudes, que são criticadas até por sua mãe.
“Eles me chamam de Lucho. ‘Viu o que Lucho fez? Chutou uma garrafa’ (risos). E minha mãe manda: ‘Outra vez? O que vão pensar da sua mãe?’. Digo: ‘Tranquilo, é parte do trabalho’. Entro e faço. Eu me movo pela causa, me comprometo (…) Posso pegar uns 15 jogos (de suspensão), não me importo”, prosseguiu.
Zubeldía costuma se autoentrevistar
Após encerrar a carreira como atleta de maneira precoce por conta de uma lesão, Zubeldía tentou ser jornalista. Apesar de ter entrado na faculdade, desistiu do processo e retornou ao futebol. Por sinal, revelou um ato incomum no futebol: de se autoentrevistar.
“Na minha vida normal, vou me fazendo entrevistas, vou me perguntando as coisas a todo o tempo. Vou me motivando, me dando ânimo, me fazendo perguntas que me fariam os jornalistas. Essa pergunta eu me fiz, que coisas me surpreenderam. Rapidamente: nenhuma”, revelou.