Presidente do São Paulo faz revelação surpreendente sobre SAF no clube
A moda da vez nos clubes brasileiros são as SAFs (Sociedade anônima de futebol), visando a diminuição da dívida desses times. Cruzeiro, Botafogo e Vasco são os brasileiros que aderiram ao modelo e o São Paulo foi cogitado nas últimas semanas como o próximo, porém, o presidente Júlio Casares deu um balde de água fria em quem queria a ideia.
Em entrevista ao Estadão, o presidente do Tricolor disse que o São Paulo não deve aderir o modelo de SAF.
“Uma associação pode ser também profissional e não precisa se transformar em SAF. Não vejo o São Paulo nesse caminho”, revelou Casares.
“Mas tenho a obrigação de entrar no assunto e preparar o clube para o futuro, comigo como presidente ou com outro. É um dever observar as leis. Mas não vejo o São Paulo como SAF”, completou.
Presidente do São Paulo anuncia estimativa milionária ao São Paulo em receitas
Sem cumprir a meta de vendas em 2021 e acumulando dividas, o São Paulo já chega a quase 700 milhões em débitos.
Apesar do péssimo momento financeiro, o presidente vê uma melhora em relação a anos anteriores.
“Temos um crédito no mercado de R$ 150 milhões, podendo chegar a R$ 200 milhões. Nossa estimativa de receita em 2022 é de R$ 500 milhões. O déficit é de R$ 106 milhões, alto ainda, mas menor do que o anterior, que era de R$ 130 milhões”, revelou o presidente Tricolor.
“Quando assumi, tínhamos mais problemas do que a delegacia de Carapicuíba de sexta para sábado. Tive de arrumar a casa para não ser punido pela Fifa. O clube devia quase R$ 90 milhões”, continuou.
A venda de jogadores esse ano deve ser crucial para o São Paulo começar a pagar suas dividas e ajeitar a casa.
Diretores e até o técnico Rogério Ceni já anunciaram que o foco será em começar uma revolução de dentro, antes de começar a trazer contratações para o campo.
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