Presidente do Nacional elogia dois jogadores do São Paulo
Após a morte de Juan Izquierdo, que sofreu uma arritmia cardíaca no gramado do Morumbis na partida contra o São Paulo, na última semana, alguns jogadores do Tricolor foram ao velório nesta quinta (29), realizado em Montevidéu, no Uruguai. O ex-defensor morreu na noite da última terça-feira (27), no Hospital Albert Einstein.
Em entrevista à rádio Sport 890, o presidente do Nacional-URU, Alejandro Balbi, se emocionou ao falar de Izquierdo. Ele elogiou a postura de dois jogadores do São Paulo, que insistiram em ir ao velório do uruguaio.
“O que o plantel do São Paulo também fez por nós foi incrível, nos ajudaram de todas as formas. Escutar o Calleri e o Rafinha ligando para o diretor da agência de viagens do clube pedindo um avião para virem à vela diz muito sobre como eles também foram afetados pelo que aconteceu”, disse.
Balbi revelou que conversou muito com a família de Izquierdo, que alimentava esperanças de recuperação no hospital na capital paulista. Ele lamentou a morte precoce de Juan, que tinha somente 27 anos de idade, e deixou dois filhos e uma esposa.
“Você está preparado para encarar as leis naturais da vida, que dizem que os filhos enterram os pais, e não para o contrário… Infelizmente, houve nesse caso essa exceção à lei da vida. Por mais que eu posso transmitir a dor, pois estou destruído por dentro, não posso sequer me aproximar do que estão sentindo os pais de Juan e sua esposa. Não há maneira de não sofrer por eles”, seguiu.
Presidente fala sobre situação do elenco
Ainda na mesma entrevista, Alejandro Balbi foi questionado sobre como estaria o estado dos jogadores do Nacional para o retorno do Campeonato Uruguaio. O presidente afirma que não há clima para pensar na volta ao futebol neste momento.
“É muito difícil… Não temos vontade nenhuma de falar sobre a data de retorno (da liga local) ou quando voltaremos a jogar. É tudo muito difícil. É impossível colocar na cabeça que vai ter um treino quando aconteceu tudo o que aconteceu. Os jogadores estão destruídos, porque sabem que está faltando alguém. Agora, temos que encarar essa situação e sabemos que será necessário um grande trabalho psicológico”, concluiu.