Por que São Paulo teve que vender Marquinhos “quase de graça”?

Mais um jogador que sai de Cotia para brilhar em um grande campeonato da Europa, Marquinhos, uma das grandes joias do São Paulo nos últimos anos, deixou o clube rumo ao Arsenal a preço de banana. Com a venda já confirmada por cerca de R$ 18,5 milhões, torcedores se indignam questionando o porquê uma promessa desse porte, com uma multa de 50 milhões de euros, deixou o clube assim.

Hoje com 19, Marquinhos está no Tricolor desde os 8 anos de idade. Aos 16, assinou sei primeiro contrato profissional, de 5 anos. Porém, o contrato era reconhecido apenas pela lei Pelé e não também pela FIFA, porque um atleta dessa idade não pode assinar um vínculo de mais de 3 anos.

Logo, com essa brecha, desde o início do ano, clubes europeus assediam o jogador, que a qualquer momento a partir de julho, poderia entrar na justiça contra o São Paulo, e deixar o clube de forma completamente gratuita por conta do erro feito anos atrás.

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Sendo assim, o Tricolor se viu obrigado a aceitar uma proposta muito menor do que Marquinhos de fato valia.

São Paulo aprende com erro e foca na renovação de jovens

Visando não cometer o mesmo erro da gestão anterior e permitir que grandes promessas deixem o clube barato, o Tricolor já inicia movimentos para extender vínculos de forma correta com Moreira, Caio, Beraldo e Luizão, todos atletas que estão prestes ou recém completaram a maior idade.

Com a venda de Marquinhos, o São Paulo também ganha um pequeno alívio financeiro e também diminui a meta que tem de bater quanto a venda nesse ano. Possibilitando assim, que outros jovens não sejam vendidos e que contratos possam ser renovados de forma mais acessível.

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