Penitenciária de Tremembé recebe decisão do STF sobre soltura de Robinho
O Supremo Tribunal Federal (STF) bateu o martelo e definiu o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-atacante Robinho. Condenado a nove anos de cadeia por estupro na Itália, o brasileiro será mantido na prisão após a votação.
Nove ministros concordaram na permanência do ex-atleta, como Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino e Nunes Marques, além do relator Luiz Fux. Dois se mostraram favoráveis à soltura: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Condenado pela Justiça da Itália, Robinho não poderia ser levado à Europa para cumprir a pena, uma vez que a legislação brasileira não permite a extradição de condenados no exterior. Em março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença para que ele cumprisse a pena no país natal.
Os advogados de Robinho fizeram dois pedidos de liberdade, julgados virtualmente pelo STF. A defesa do mesmo alega que a decisão do STJ em homologar a sentença italiana não teve legitimidade. Junto a isso, o entendimento é que a prisão imediata “retirou a competência da Justiça Federal”.
Rotina de Robinho
Desta forma, Robinho continuará preso na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, no interior de São Paulo. O ex-atleta participa de diversas atividades, dentre elas, o futebol. Segundo o portal G1, ele pratica o esporte com os outros presos de uma a duas vezes por semana.
Além do esporte, Robinho também está realizando um curso profissionalizante de ‘Eletrônica Básica, Rádio e TV’, e participa de grupos de leitura.