Novo Neymar que jogou no São Paulo vai disputar a 2ª divisão do Brasileirão

Com curta passagem pelo São Paulo em 2017, o atacante Neilton foi anunciado como novo reforço da Chapecoense na última sexta-feira (9). O atleta chega a Santa Catarina por empréstimo até o dia 30 de novembro.

Além do Tricolor, ele também já defendeu as cores do Cruzeiro, Botafogo, Vitória, Internacional, Coritiba, e Santos, clube no qual foi revelado. No começo de sua carreira, chegou a ser comparado com Neymar, muito pelas semelhanças físicas entre os jogadores. Além disso, era um driblador nato.

“FECHADO COM A CHAPE! O atacante Neilton, de 30 anos, chega para reforçar o Verdão nos compromissos da sequência da temporada. O atleta pertence ao Água Santa e firmou vínculo de empréstimo com a Chape até 30 de novembro de 2024.  Neste ano, vinha atuando pela equipe do Água Santa.Bem-vindo à família Chape, Neilton!”, divulgou o clube, através de suas redes sociais. 

Aos 30 anos de idade, Neilton visa a volta por cima na carreira. Ele tem seus direitos ligados ao Água Santa, equipe que foi finalista do Campeonato Paulista do ano passado, sob o comando de Thiago Carpini.

Agora, terá que lutar contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro com a Chape. A equipe ocupa o 17° lugar na tabela de classificação, com 19 pontos conquistados. A diferença para o Botafogo-SP, primeiro time fora do Z-4, é de apenas três pontos.

Neilton se envolveu em polêmica com o SPFC

Contratado pelo São Paulo para a temporada de 2017, Neilton não rendeu o esperado no clube e disputou somente nove partidas. Sua passagem pelo Morumbi foi atrapalhada por conta de uma polêmica de 2011, quando defendia o Santos. Na ocasião, fez uma publicação no X (antigo Twitter), na qual chamou o São Paulo de “lixo”.

“Eu era novo, tinha 13, 14 anos e postei. Jogava no Santos, queria fazer uma média e acabei postando algumas coisas. Isso me atrapalhou muito na chegada ao São Paulo, não tinha cabeça para jogar. Andava na rua e a galera me ameaçava, uma coisa absurda e que se não tivesse com Deus na hora entrava em depressão, sério mesmo. Eu pisava no Morumbi e era vaia, ia treinar sem ânimo e aquele tesão de jogar e estar ali de vez naquilo. Isso me atrapalhou bastante lá”, comentou, em entrevista ao Globo Esporte.