Netflix revela por que não convidou Bruno para série de Eliza Samudio
O assassinato de Eliza Samudio, ocorrido em 2010, abalou o Brasil e revelou o lado obscuro da vida de celebridades do esporte. Eliza, modelo e mãe, teve seu destino marcado por um relacionamento conturbado com Bruno Fernandes, então goleiro do Flamengo. Este caso, envolto em mistérios e reviravoltas, continua a captar a atenção do público com o lançamento do documentário “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio”.
A produção, a ser apresentada na plataforma Netflix, promete um enfoque detalhado sobre os acontecimentos que levaram à morte de Eliza, incluindo aspectos até então desconhecidos. Apesar da notoriedade do caso, Bruno, condenado pelo homicídio, não participou do documentário, o que levanta questões sobre a abordagem escolhida pelos criadores.
Série quer mostrar detalhes inéditos do caso
Várias facetas da história de Eliza Samudio e sua ligação com Bruno Fernandes ainda permanecem não totalmente exploradas pela mídia. O documentário pretende lançar luz sobre esses aspectos, apresentando informações valiosas como conversas pessoais e mensagens de Eliza. A ideia é oferecer à audiência um entendimento mais profundo das circunstâncias do crime e de como ele impactou as vidas envolvidas.
A investigação conduzida na época identificou várias inconsistências e negligências, o que resultou em uma série de perguntas não respondidas. A produção, desenvolvida pela Boutique Filmes e dirigida por Juliana Antunes, busca preencher essas lacunas, baseando-se em fontes anteriormente inacessíveis e em depoimentos que adicionam nova perspectiva aos eventos.
O caso de Eliza não é apenas um exemplo de crime violento; ele expõe questões profundas relacionadas à violência de gênero, poder e justiça. Embora o corpo de Eliza nunca tenha sido encontrado, a condenação de Bruno e outros envolvidos trouxe algum nível de resolução judicial. Entretanto, o impacto social e emocional do caso continua a reverberar.
Atualmente, Bruno vivem sob liberdade condicional, buscando reintegração à sociedade por meio de trabalhos modestos e jogos em campeonatos de futebol amador. Sua presença no documentário é tratada apenas por meio de imagens de arquivo, destacando a escolha intencional dos produtores de centrar a narrativa na vítima e em sua família.