Na capa dos jornais: Daniel Alves condenado pela Justiça outra vez
Condenado a nove anos de prisão após ter estuprado uma jovem em uma casa de show em Barcelona, em dezembro de 2022, Daniel Alves voltou a ter seu nome vinculado a processos judiciais. Respondendo a violência sexual em liberdade provisória, o brasileiro terá que desembolsar R$ 80 mil de indenização à dupla sertaneja.
A Justiça de São Paulo condenou o ex-jogador de futebol a depositar na conta dos cantores Giuliano Matheus e Thiago Matheus as altas cifras. Em 2020, Daniel Alves chegou a se apropriar da música ‘Avião’ escrita pela dupla sertaneja. Na ocasião, o agressor sexual lançou a obra em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) contra a propagação de fake news ao longo da pandemia de Covid-19.
Por ironia do destino, Daniel Alves continuou insistindo que os cantores haviam cedido os direitos autorais da música, fator negado e comprovado pelos artistas. Sobretudo, analisando as documentações apresentadas pela defesa dos cantores, a 41ª Vara Cível de São Paulo confirmou não haver provas de que o ex-jogador tenha sido o autor da obra.
“Os documentos armazenados nos computadores dos autores corroboram a sua versão de que um esboço foi inicialmente escrito por Giuliano, que apresentou a música para o réu Daniel, o qual, por sua vez, fez algumas sugestões na letra”, justificou a decisão judicial.
Daniel Alves vivendo normalmente
Considerado por muitos um dos maiores laterais-direito da Seleção Brasileira, Daniel Alves colocou sua soberania dentro das quatro linhas por água abaixo após ser acusado de estupro. Uma jovem procurou a Justiça da Espanha para relatar o ocorrido, que foi corroborado por exames médicos e depoimentos de testemunhas.
Em um primeiro momento, o brasileiro foi condenado a nove anos de prisão, mas a decisão foi revista após o pagamento de 150 mil euros (R$ 920,2 mil na cotação atual) à Justiça Espanhola. Com as cifras na conta, a pena de Daniel Alves foi cortada em 50%, mas logo em seguida foi transformada em liberdade provisória com a fiança de 1 milhão de euros sendo entregue.
Como forma de conter danos e não destruir ainda mais a vida da vítima, a Justiça reteve todos os passaportes do brasileiro para que as chances de fugir ao Brasil fossem diminuídas. No mais, foi definida uma indenização de 150 mil euros à jovem estuprada por danos moral e físico, além de arcar com as custas do processo.