O São Paulo quer fazer com que a reforma do Morumbis saia do papel em breve. O clube já acertou com a WTorre para realizar a modernização do estádio, que tem previsão de entrega em 2030, mesmo ano em que o clube completa 100 anos.
Em entrevista ao Globo Esporte, o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, comentou sobre alguns pontos da reforma. Questionado se o Morumbis será fechado para as obras, o profissional analisou o ponto e comentou que o clube analisa algumas possibilidades.
Temos algumas possibilidades. Se você fecha o estádio, você faz uma obra mais rápida. Ou você pode fazer por setores, não fecha o estádio inteiro, e joga para três quartos do estádio. Você joga mais no estádio, mas tem um prazo maior para finalizar o projeto. Ainda está sendo avaliado”, iniciou.
Toni disse que o Morumbis pode acabar sendo fechado por completo para a realização das obras, ou até mesmo de forma parcial, estratégia adotada pelo River Plate, que reformou o Monumental de Nuñez recentemente.
“Em determinado momento terá que fechar o estádio por um período, que pode variar de acordo com a estratégia que a gente adotar, se for total ou parcial, isso será avaliado. Isso é parte do modelo de negócio que estamos estudando. Quanto tempo fica fechado, qual o impacto na receita do clube, onde o clube joga”, disse.
Onde o São Paulo jogará?
Sem o Morumbis, o São Paulo terá que mandar suas partidas em outros estádios. Questionado sobre isso, Eduardo Toni comentou de duas possíveis ‘casas’ da equipe enquanto as obras acontecem. Vale destacar que o clube prevê que o projeto com a WTorre seja finalizado em novembro.
“Temos acordo assinado com a Arena BRB, de Brasília, temos também acordo assinado com o Pacaembu. Existem outras possibilidades. Temos projeto de fazer jogos por várias cidades do Brasil, existem algumas possibilidades para a gente endereçar esse problema, quando ele existir, e dependendo do tamanho dele”, finalizou.