Crédito: Marcos Ribolli/GE
Tratado como uma joia do futebol brasileiro no início de sua carreira, o meia Paulo Henrique Ganso chegou a ser comparado com o francês Zinedine Zidane. Por sinal, muitos acham que ele seria melhor do que Neymar, seu companheiro na época em que defendia as cores do Santos.
Depois da passagem pelo São Paulo (2012 a 2016), Ganso realizou seu sonho de jogar na Europa. A passagem não foi conforme o esperado, e acabou retornando ao Brasil. Quis o destino que ele vestisse a camisa do Fluminense, clube no qual se tornou uma referência absoluta.
Ainda em maio de 2023, o técnico Fernando Diniz, que estava no comando do time carioca, deu uma entrevista ao canal oficial da Copa Libertadores e rasgou elogios a Ganso. Para ele, o meia é um gênio do futebol, mas mesmo assim, não teve a carreira que era para ter tido. Por sinal, Diniz fez uma comparação do brasileiro com o espanhol Xavi, lenda do Barcelona e do futebol espanhol.
“Por mais que ele jogue agora, o Ganso provavelmente não vai ter a carreira que era para ter tido. É um gênio, sempre falo. E gênio é gênio. Às vezes as pessoas se confundem. O Xavi, da Espanha, teve uma carreira muito maior, mas genialidade não tem maior que o Ganso. Sempre enxerga um passo à frente. Quando ele segura a bola, parece que o mundo para só para ele achar uma coisa. Ele parece que desacelera, mas a bola sai muito mais rápido do pé dele. Surpreende o tempo todo. Tem muita genialidade”, comentou.
Ganso era para ter jogado Copas do Mundo pelo Brasil, avaliou Diniz
Na concepção de Diniz, que atualmente é treinador do Cruzeiro, Paulo Henrique Ganso deveria ter disputado algumas Copas do Mundo pela seleção brasileira nos últimos anos. O técnico acredita que o talento do meia deveria ter sido mais aproveitado no futebol europeu.
“Era um cara para estar lá na Europa, nas grandes ligas, ter disputado duas ou três Copas do Mundo. Se tivessem cuidado melhor do Ganso, e o jogador é muito sensível para perceber quem quer cuidar. E comigo é genuíno, eu tenho preocupação e vontade de ajudar. Nessa relação que a gente estabelece com os jogadores, a gente acredita que os jogadores conseguem quebrar os rótulos”, finalizou.