Manchester City quis mesmo comprar o São Paulo?
Um dos sonhos dos torcedores tricolores é que o São Paulo se torne uma SAF, ou seja, venda a maior parte de suas ações para uma empresa ou pessoa. Desta forma, se transformar em um clube-empresa, assim como diversos brasileiros, tais como Botafogo, Cruzeiro, Coritiba, Red Bull Bragantino, dentre outros.
Ao longo do ano, diversos rumores surgiram de que o Tricolor poderia se tornar uma SAF, abandonando o modelo político atual, que ainda é tema de muitas críticas da parte dos são-paulinos.
A pauta ficou ainda mais quente depois da notícia de um suposto interesse do Grupo City, que controla o Manchester City, da Inglaterra, além de outras equipes como o Bolívar (Bolívia), Bahia (Brasil) e o Girona (Espanha).
Por sinal, o presidente do São Paulo, Julio Casares, se encontrou com Ferran Soriano, CEO do Manchester City, na Europa, algo que gerou muita discussão acerca de uma proposta oficial. Em participação a uma live do jornalista Jorge Nicola no Youtube, Casares negou qualquer oferta do Grupo City pelo São Paulo.
“Não, nunca tivemos uma proposta oficial. Explicamos ao Ferran a distância do São Paulo em trabalhar com uma SAF naquele momento. São Paulo tinha uma dívida, um descontrole de gestão, e naquele momento seria apenas transferir o poder do clube pelo valor da dívida somente”, iniciou.
Casares ressalta que situação do SPFC está melhor, além de parceria alternativa com Grupo City
O mandatário do Tricolor afirmou que a situação do clube do Morumbi vem melhorando com o tempo, além de mencionar a parceria de intercâmbio de jogadores com o Grupo City, citando o argentino Nahuel Bustos e o venezuelano Nahuel Ferraresi.
“São Paulo, hoje, ganhou musculatura na sua administração, no cumprimento de suas obrigações e na conquista. Achamos que qualquer outra parceria que não seja SAF poderá ser discutida, e uma foi, com a cessão de dois jogadores”, disse.
“O Bustos passou por aqui e não ficou, mas o Ferraresi, sim. Infelizmente teve uma lesão ligamentar no melhor momento e vai ficar em definitivo com a gente. Essa ida se tratou de uma relação esportiva, que a gente vai tentar ampliar não só com o Grupo City , mas com outros clubes fora do continente, para que a gente possa caminhar como um caso na Europa”, finalizou Julio Casares.