Lugano fala se torcerá para o São Paulo ou Nacional

O São Paulo volta aos gramados nesta quinta-feira (15), diante do Nacional, do Uruguai, pela ida das oitavas de final da Libertadores da América. A bola rola a partir das 19h (de Brasília), no Gran Parque Central, em Montevidéu.

Em entrevista recente à rádio “Rádio Esporte 890”, o ex-zagueiro Diego Lugano foi questionado sobre qual equipe ele torceria no confronto. Apesar de ter sido revelado na base do Nacional, o uruguaio se declarou ao São Paulo, clube que fez com que sua carreira atingisse outro nível.

“Sem dúvida, devo muito ao São Paulo. Tive a decolagem da minha carreira no Brasil. Tudo o que eles me deram e me dão é indescritível. O Nacional também me trouxe do interior quando eu tinha 18 anos. Embora não tenha tido muitas oportunidades porque era uma época diferente, surgiram menos jovens, etc., estou muito grato e também espero que o futebol uruguaio volte a ser competitivo a nível internacional”, disse.

Mesmo assim, o ex-zagueiro deixou claro que a naturalidade é o melhor caminho para ele diante do confronto. Isso porque diversos amigos pessoas de Lugano defendem a equipe da capital uruguaia.

“Porque quando o Nacional, o Peñarol ou o Defensor vão bem, todos nós lá fora vamos bem. Todos vivemos do prestígio do futebol, por isso é difícil saber quem torce. Além do Nacional tenho amigos como Seba Coates, Mauricio Victorino, Seba Eguren. É quase impossível apoiar contra o Nacional. Sejamos neutros. Vamos ver um bom empate entre dois campeões mundiais”, prosseguiu Lugano.

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Lugano fala do momento do SPFC

Em relação ao time do São Paulo, Lugano fez elogios à equipe comandada pelo técnico Luis Zubeldía. Ele descreveu os pontos fortes do Tricolor e destacou alguns destaques individuais, como Lucas e Calleri. Contudo, deixou claro que o time vem desfalcado no keio campo.

“Seus principais pontos fortes estão no ataque, com Lucas Moura que voltou da Europa em plena forma, é um ídolo do clube e nos deu o título no ano passado. Tem também o Jonathan Calleri , que é nove na área, se posiciona muito bem, é finalizador. O técnico Luis Zubeldía deu à equipe uma intensidade e dinâmica importantes , com um 4-2-4, mas também, por jogarem muito, os times brasileiros sofrem constantemente alterações e lesões. Até um mês atrás, a dobradinha era com Pablo Maia e Alisson, mas hoje eles estão lesionados”.