De volta a titularidade do São Paulo nas últimas partidas, o lateral-direito Igor Vinicius, assim como toda a equipe, tem um reencontro especial nesta terça-feira (5). O Tricolor viaja a Salvador para enfrentar o Bahia, às 21h30 (de Brasília), na Arena Fonte Nova. O defensor se reencontra com o técnico Rogério Ceni, com quem trabalhou entre 2021 a 2023. Em entrevista ao portal Globo Esporte, ele contou que o ex-goleiro o cobrava muito, sempre visando a melhora do atleta.
“Foi o treinador que mais pegou no meu pé no São Paulo, em algumas outras questões eu era um pouco moleque. Como ele pegava muito no meu pé, conseguiu transmitir para mim o que era jogar no São Paulo, essa responsabilidade. Com ele foi meu maior crescimento, o tanto que ele me cobrou, do que ele pedia, de como ele me exigia de fazer as coisas da forma correta. Foi a mudança de chave não só no meu futebol, mas na minha cabeça também, de saber dessa responsabilidade, de saber o que é jogar aqui”, disse.
Igor contou que Rogério pedia maior foco na questão mental e dentro dos gramados. Apesar das cobranças, o lateral se mostrou feliz e grato pelo tempo que passaram juntos, e lembrou de uma ocasião especial na qual Ceni ajudou em sua renovação de contrato.
“Tive uma época de renovação de contrato. Foi importante ele chegar em mim, conversar comigo essa situações, de que se quero ser um atleta grande, tenho que deixar algumas coisas fora, me dedicar mais no clube, trabalhar mais, ir embora um pouco mais tarde, fazer o que tem de ser feito. O Rogério, nesta questão de amadurecimento como atleta, foi o que mais me cobrou neste sentido. E hoje ninguém precisa me dizer o que tenho que fazer, hoje venho aqui, um dos primeiros a chegar e últimos a ir embora, sei que faz diferença, é importante para um atleta”, prosseguiu.
Igor era um dos “alvos” preferidos de Ceni
De acordo com informações divulgadas pelo portal Globo Esporte, a sensação interna no São Paulo era de que realmente Igor Vinícius era um dos “alvos” constantes de Rogério Ceni. Entretanto, o jogador acaba apresentando um crescimento nas atuações depois das conversas.
“Algumas pessoas, quando começam a tomar pancada, se retraem. Comigo era o contrário, quanto mais ele me cobrava, ele sentia que mais eu dava resultado. Talvez tenha sido até um jogo dele nesta questão, ele sabia que se me cobrasse, eu não ia sentir. Quando ele chegou, fiquei um pouco assim (receoso), mas depois você aprende a conviver. Se você trouxer para você as coisas que um cara do nível dele tem para passar, você vai levar para campo e evoluir como atleta”, concluiu.
