Preso em 2010 após ser acusado de elaborar a participar do assassinato de Eliza Samúdio, o goleiro Bruno voltou a ganhar atenção na mídia do país. Atualmente em liberdade condicional, o atleta revelou que esteve muito perto de vestir a camisa de grande clube que disputa a Série A atualmente.
Em participação ao Podcrê Podcast, o goleiro que chocou o Brasil falou que recebeu uma oferta concreta do Vasco da Gama, logo após sua saída da prisão. Eurico Miranda, então presidente do clube, foi o responsável pela negociação.
“Quando aconteceu a situação comigo, eu saí de habeas corpus em 2017, quando eu saí, eu queria ficar mais em casa com a minha família e nem pensava em jogar futebol. Comecei a receber várias ligações de vários clubes, vários convites… e do nada apareceu uma ligação do Rio de Janeiro e eu atendi, era o Eurico (Miranda), me fazendo a proposta para ir para o Vasco”, revelou o arqueiro.
Além do Vasco, Bruno contou que esteve muito próximo de jogar pelo Boa Esporte antes da oferta vascaína, além do Goiás e uma equipe de São Paulo. Entretanto, nenhuma das opções deu certo por questões judiciais.
“Eu iria para o Boa Esporte, de Varginha, ficar quatro meses por causa da pressão midiática. Quem fez toda a negociação foi o Vasco, por isso eu fui parar no Boa Esporte, por isso que eu aceitei. Tinha o Goiás me querendo. Eu tinha uma proposta do Brasiliense, uma do Goiás e também de um time de São Paulo. O acordo só fecharia se fosse o Boa Esporte. E não deu certo porque cassaram meu habeas corpus e eu tive que ficar mais dois anos na cadeia”, concluiu Bruno.
Bruno retornou aos gramados
O goleiro anunciou aposentadoria em julho do ano passado, mas o pouco tempo longe do esporte o fez mudar de ideia. Acertou com o Atlético Carioca, da Série C do Campeonato Carioca. Apesar do vínculo inicial ser válido até o final da última temporada, acabou sendo renovado para 2023.
O goleiro saiu da prisão em 2019, com direito a regime semiaberto. Tentou em diversas vezes voltar ao futebol com equipes menores como Boa Esporte, Rio Branco-AC, Araguacema FC e Atlético-RJ. Todavia, os clubes que o contratavam perdiam parcerias e eram amplamente criticados, resultando na rescisão de contrato.