Goleiro Bruno deu detalhes sobre loja de açaí e vida como trader
Justamente quando estava no auge de sua carreira no futebol, Bruno Fernandes teve uma reviravolta em sua vida. Depois de ter seu nome especulado para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, o ex-jogador precisou pendurar as chuteiras de maneira forçada.
Ainda naquele ano, Bruno foi condenado por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, então mãe de seu filho, Bruninho. A pena total superou os 20 anos.
O ex-goleiro acabou conseguindo a liberação da Justiça e passou para o regime semiaberto e, posteriormente, para a liberdade condicional. Após a soltura, ele vem tentando reorganizar sua vida após o período preso, passando, inclusive, por alguns clubes menores até se aposentar definitivamente em 2021.
Em 2022, Bruno abriu um comércio de açaí, localizado em São Paulo da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Em entrevista concedida ao Canal Nação Urubu 81, ele comentou sobre a nova fase em sua vida.
“Eu abri uma loja, com a ajuda do meu sogro. Mas, toda hora, quando sai algumas notícias na mídia, teve um veículo que chegou a falar que o meu açaí, era o ‘açaí da morte’. Muitas pessoas foram no meu açaí e ninguém morreu”, disse.
Dificuldades no mercado financeiro
Depois da loja de açaí, Bruno partiu para o mercado financeiro e optou por ser trader. Na mesma entrevista citada, p ex-jogador do Flamengo comentou sobre as dificuldades no setor.
“A questão do trader, o mercado financeiro é muito difícil para ter uma sequência. É complicado. Tem dias que está bom, tem dias que está ruim, você precisa estar com tempo e com a cabeça boa para fazer algumas operações. 70%, 80% é psicológico, mas como ficar com o psicológico bom se toda hora eu tenho uma preocupação?”, contou.