Goleiro Bruno confirmou que dorme com a consciência tranquila

Créditos: Goleiro Bruno/Divulgação

Condenado a 22 anos e três meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver, goleiro Bruno segue reafirmando sua inocência na morte de Eliza Samudio, sua ex-namorada. Em entrevista cedida ao “Conexão Repórter”, do SBT, em 2020, o ex-Flamengo confirmou não ter peso na consciência sobre o ocorrido.

Vivendo em liberdade condicional desde janeiro de 2023, o mandante do crime tenta encontrar um novo destino para atuar abaixo do arco em campeonatos de várzea. Enquanto enclausurado, goleiro Bruno quebrou o silêncio diante da emissora televisiva e foi enfático ao decretar que “Para prisão não volto, nunca mais”.

“Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila. Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro. Não sou bandido. As pessoas falam o que elas querem. O bandido vive do crime, o criminoso é a pessoa que comete um crime (…) Eu não sou o mandante. Para prisão não volto, nunca mais. Não sou anjo, mas também não fui esse demônio”, disparou ele.

Ao ser questionado sobre os erros citados, o ex-arqueiro do Flamengo não quis entrar em detalhes, afirmando que toda a situação encontra-se nos autos do processo, devendo sua advogada responder a quaisquer dúvidas. Sobretudo, o goleiro Bruno foi acusado pelo amigo Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), de ser o mandante do assassinato da ex-modelo, que nunca teve o corpo encontrado.

Goleiro Bruno: A condenação

No dia 8 de março de 2013, a Justiça decretou a condenação de Bruno em 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima). Em continuidade, outros 3 anos e 3 meses em regime aberto foram impostos por sequestro e cárcere privado de Bruninho (seu filho) e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.

Após uma longa investigação que durou dois anos, o corpo de Eliza Samudio jamais foi encontrado, tendo levado em consideração somente os depoimentos dos envolvidos. Em resumo, Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi condenado a 34 anos, enquanto Luiz Henrique Ferreira Romão teve sua pena avaliada em 15 anos.