Considerado um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, Gerson completará 84 anos de idade em 11 de janeiro de 2025. O ex-jogador foi ídolo do São Paulo entre 1969 e 1972 e é lembrado até os dias de hoje.
Gerson foi uma contratação do então presidente Laudo Natel, que deu nome ao Centro de Formação de Atletas (CFA) de Cotia. Na época, o Tricolor tinha acabado as construções do Estádio do Morumbis.
A missão de Gerson não era nada fácil, já que o “Canhotinha de Ouro” tinha que ajudar o clube a acabar com um jejum de nada mais nada menos do que 13 anos sem conquistar nenhum troféu. O último título do SPFC havia sido o Campeonato Paulista de 1957.
O meia chegou como um dos jogadores que integraram um “pacotão de reforços”, contratados com o dinheiro da pós-finalização do estádio. Depois do final das obras, o São Paulo tinha verba em sua conta para montar uma equipe mais competitiva.
Na época, Laudo Natel deixou claro que:”Só com a casa pronta que vamos mobiliá-la”. O time também contou com lendas como Pedro Rocha, Pablo Forlán, Toninho Guerreiro, Edson Cegonha, entre outros.
Gerson disputou o torneio de inauguração do Morumbis, chamado Estádio Cícero Pompeu de Toledo, em 25 de janeiro de 1970, contra o Porto. Posteriormente, foi titular da Seleção Brasileira na conquista da Copa do Mundo de 1970, Inclusive, marcou um gol na vitória em cima da Itália na final.
Passado o Mundial, o meia voltou ao São Paulo com a missão de conquistar títulos. O jejum acabou no mesmo ano, quando o Tricolor venceu o Campeonato Paulista. A equipe conquistou o bicampeonato no ano seguinte e o vice do Brasileirão. Gerson acabou deixando o São Paulo em 1972 rumo ao Fluminense.
