Créditos: Lucas Figueiredo / CBF
Depois de mais de duas décadas, a Fifa e a Electronic Arts encerraram uma parceria amada pelos fãs. Agora, o novo EA Sports FC, que trocou de nome, é um dos jogos mais consumidos de todo o mundo. Apesar de ainda ser amado, o game é bastante criticado pelos brasileiros.
Isso porque os players nascidos no país não conseguem jogar com seus respectivos times do coração, já que não estão presentes. Isso porque a empresa não possui a licença do Campeonato Brasileiro e dos próprios atletas.
Entretanto, todos os jogadores são genéricos, apesar dos escuros e uniformes reais. Isso levou a EA Sports a bater o martelo em uma decisão polêmica. No caso, acabou excluindo as equipes que foram rebaixadas à Série B do Brasileirão, mantendo apenas os 16 que ficaram.
Em uma entrevista recente, um dos desenvolvedores do game falou sobre a questão que irrita tantos brasileiro. A tendência é que a situação não deva mudar nos próximos anos
“Gostaria apenas de observar que, em relação à licença da FIFA, ela não traz consigo direitos, ela não vem com jogadores, times ou ligas. Então não é tão simples, por exemplo, como negociar com a NFL, ou a NBA, ou a MLB, em que no máximo você tem que negociar com uma liga e uma associação de jogadores. Então, qualquer um que queira competir no ambiente de simulação direta para futebol não teria que abordar apenas uma licença de marca específica, há muito mais do que isso”, afirmou.
O problema só afeta os clubes brasileiros, uma vez que a questão é completamente diferente na Europa. Isso porque cada liga já é dona dos direitos de imagem dos jogadores e clubes. No Brasil, a negociação com cada parte deve ser separada.