Campeã mundial em 1978 e 1986, a Argentina levaria mais de três décadas para novamente conquistar o Mundo. Em 2022, sob a batuta do astro Lionel Messi, os ‘Hermanos’ venceriam a Copa do Catar ao bater, nos pênaltis, a temida França de Kylian Mbappé. O tricampeonato argentino, porém, foi parar nos bastidores da FIFA.
Tudo graças as atuações do goleiro Emiliano Martínez, carinhosamente apelidado de ‘Dibu’. Um dos grandes nomes da conquista, o arqueiro ficou marcado por provocar e tentar desconcentrar os rivais de Holanda e França na reta final do torneio. Em ambos, acabou levando a melhor. Mas a FIFA não gostou nada da atitude.
Tanto que, meses depois, o International Football Association Board (IFAB) anunciou que os goleiros não poderiam mais promover as famosas “catimbas” antes das cobranças de pênaltis para distrair os adversários. No documento apresentado pelo órgão, a regra 14 deixa clara qual deve ser o comportamento dos goleiros.
“O goleiro defensor deve permanecer na linha do gol, de frente para o cobrador, entre as traves, até que a bola seja chutada. O goleiro não deve se comportar de forma a distrair injustamente o cobrador. Por exemplo: atrasar a execução da cobrança ou tocar traves, travessão ou rede do gol”, disse o IFAB no comunicado.
Em tom crítico, Dibu chegou a questionar a nova regra na época: “Os atacantes podem frear, podem fazer de tudo, e nós (goleiros) nem podemos falar. Me parece que está errado. Para mim, tanto faz. Já peguei os pênaltis que tinha que pegar”.
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