Ficou sem grana para comprar o São Paulo e vai levar SAF para a Série B
Depois de Botafogo, Cruzeiro e Vasco apostarem todas as suas fichas na política da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) durante a última temporada, 2023 apontou mais dois clubes no mesmo caminho: Bahia e Coritiba. Os paranaenses contam, inclusive, com um fanático torcedor do São Paulo entre os investidores: Roberto Justus.
Um dos sócios da Treecorp Investimentos, empresa que realizou a compra de 90% das ações do Coxa por R$ 1,1 bilhão há quatro meses, Justus chegou a declarar em entrevista que montaria uma estrutura para poder comprar o São Paulo se o clube se tornasse uma SAF. Ele, no entanto, brincou dizendo não ter dinheiro para tanto.
Marcando presença em partidas do Coritiba no Couto Pereira ao longo da decepcionante campanha dentro do Campeonato Brasileiro, onde o clube ocupa apenas a 19ª colocação e está à beira de mais um rebaixamento para a Série B, o empresário resolveu bater de frente com as críticas sobre o projeto direcionadas pela torcida.
Segundo Justus, o “imediatismo” por resultados tem atrapalhado o trabalho da SAF: “Não tem dois meses que estamos envolvidos. E eu nem estou envolvido na história, eu só sou sócio. Eu falei para meu genro: ‘Me ferrei. Você vem para Curitiba? Vai demitir o Kosloski? Demite todo mundo’. São imediatistas, querem resultado da noite para o dia”.
Com apenas 20 pontos conquistados em 29 rodadas, o Coritiba tem somente 0,16% de chances de permanecer na elite do futebol brasileiro segundo cálculos do Espião Estatístico. Caso o rebaixamento seja confirmado, o Coxa se tornará, ao lado do Avaí, o clube com mais quedas para a segunda divisão com cinco no total.
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