Sisleide Lima do Amor, a Sissi, é uma figura emblemática do futebol femino do Brasil. Após contribuir dentro dos gramados enquanto jogadora, iniciou a nova trajetória como comandante os times na beira dos campos.
“Tive a oportunidade de fazer parte de um junior college como auxiliar. Ainda não estava preparada, pensava como jogadora, não falava inglês muito bem, mas resolvi tentar. Mas a comissão me ajudou para tentar fazer uma transição tranquila”, disse Sissi, em entrevista ao Globo Esporte.
Após ter virado auxiliar técnica e jogadora, recebeu um convite para comandar uma equipe propriamente dita. Ela iniciou os cursos para tirar as licenças e optou por pendurar de vez as chuteiras em 2009.
“Tudo aconteceu gradativamente. Chegou um período que eu já sabia que ia precisar parar, precisava construir minha nova identidade. Transformar a Sissi jogadora em treinadora”, prosseguiu.
Sonho de comandar a Amarelinha
Com mais de 10 anos passados da decisão, Sissi atua como treinadora das categorias de base e diretora de base do Walnut Creek Surf, nos Estados Unidos. Ela deseja estudar ainda mais e seguir no ramo nos próximos anos, tendo seu principal sonho comandar a Seleção.
“Hoje, tenho que colaborar com os treinadores, assistir treinos… é bem diferente. Trabalhamos o ano todo, é puxado, mas prazeroso. Meu sonho é um dia poder fazer parte da comissão da seleção brasileira, sempre falei isso. Enquanto não acontece, sigo o trabalho por aqui”, concluiu.