Roger foi o goleiro reserva do São Paulo entre 1997 até 2005, ano do tri da Libertadores e do Mundial de Clubes. Por ter feito uma boa parte de sua carreira no Tricolor, ele acumula diversas histórias com os ex-atletas do Tricolor, inclusive ídolos absolutos.
Em participação no programa Resenha, da ESPN, que foi ao ar na última sexta-feira (10), o ex-arqueiro, que era o substituto imediato de Rogério Ceni, contou uma história sobre o atual treinador do Bahia.
Como faz parte do futebol, as provocações sempre estiveram presentes nas partidas. Contudo, uma delas acabou mexendo com Rogério, que ficou irritado e respondeu um torcedor durante o Campeonato Paulista,
“A gente estava jogando em Araçatuba, acho, um sol para cada um. O Rogério saindo para aquecer no campo, os vestiários normalmente são menores, não dá para aquecer dentro do vestiário. Aí fomos aquecer e a torcida estava xingando o Rogério: ‘Rogério, frangueiro’… e o Rogério nem ligando”, iniciou.
Em seguida, Ceni foi xingado de “narigudo”, algo que deixou claro que não gostou, como conta Roger.
“Daqui a pouco a bola foi lá atrás pegar a bola: ‘Rogério narigudo’. Aí ele não aguentou. Olhou para trás: ‘Defeito físico não, pô, pode xingar’. Aí o cara parou de xingar, perdeu a graça”, revelou.
Roger odiava treinar faltas com Ceni
Além da história do xingamento, Roger contou que ele odiava treinar as cobranças de falta de Ceni, que ficava um período praticando após o término dos treinamentos em grupo. Ao todo, Ceni anotou 61 gols de falta ao longo de sua carreira.
“O Rogério sabia, eu odiava treinar falta. Até porque ele guardava quase todos. Ai não tinha graça, depois do treino ainda. Quando o jogo era em São Paulo, na nossa casa, tinha o terceiro, quarto reserva. Na época, não tinha a fartura de hoje, com dois goleiros no banco”, disse.
Além do Tricolor do Morumbi, Roger também atuou pelo Flamengo, Vitória, Portuguesa, Santos e Botafogo. Encerrou sua carreira em 2007, vestindo a camisa do último citado.