Vivendo uma grave crise financeira, a situação do São Paulo poderia ter sido completamente diferente. O Tricolor tinha uma joia em suas mãos, que no final da conta acabou se transferindo ao Palmeiras. Trata-se de Endrick, estrela da Seleção Brasileira e do Real Madrid.
O atleta chegou a defender as categorias de base de Cotia quando criança, mas por algumas divergências entre o clube e a família do atleta, acabou saindo. Assinou com o rival e se tornou um fenômeno.
O jornalista Rodrigo Sampaio, do Estadão, publicou um texto dando ainda mais detalhes sobre a história de Endrick. A matéria contou com a participação de Paulo Roca, conhecido no cenário por revelar grandes talentos.
Paulo disse que não tinha dúvidas que o atacante já era “diferente” com apenas nove anos de idade, muito por suas habilidades dentro de campo, como faro de gol, quanto por seu porte físico.
“Às vezes você identifica um menino e ele vai mudando ao longo do tempo, não consegue mais fazer o que fazia antes. O Endrick, não. Obviamente, uma das maiores virtudes dele era a força física, mas aliado com a capacidade de finalizar com a perna direita, e com a esquerda. Ele também tinha um desejo pelo gol que era uma coisa incrível.”, disse Paulo Roca, ao Estadão.
Olheiro já sabia do potencial do jovem
Roca tinha uma boa relação com João Paulo Sampaio, então diretor das categorias de base do Palmeiras. Ambos conversaram e o olheiro deixou claro que estavam diante de um talento generacional. Dito isso, o Alviverde atendeu os pedidos da família de Endrick.
“Disse ao João: ‘se você não contratar, vai chorar lágrimas de sangue. O jogador bom sempre vai ter (no mercado). O diferente você tem de captar ainda nesta idade”, revelou Paulo Roca, em conversa com João Paulo Sampaio.
