Esse é o trabalho de Hernanes, ídolo do São Paulo, depois da aposentadoria
Depois de anunciar aposentadoria do futebol profissional, muitos acreditavam que Hernanes poderia continuar no esporte como treinador ou dirigente. Todavia, o futuro reservu algo diferente para o ídolo do São Paulo.
O jogador participou do programa Wine O’Clock, e contou sobre sua nova aventura no mundo dos vinhos. Ele tem uma vinícola chamada Ca’ Del Profeta em Montaldo Scarampi, no Piemonte, Itália. Em entrevista à CNN, o ex-meia contou sobre a ideia de largar o futebol e iniciar um negócio totalmente diferente.
“Foi uma transformação que eu tive que passar, sou muito grato ao futebol por ter proporcionado o contato com outras culturas, porque eu não conhecia muito de vinho e tinha até certo preconceito. Mas quando descobri mais, foi o começo de muita curiosidade e quando vi, já estava totalmente envolvido”, que completou, dizendo que uniu o pensamento do futebol com o vinho.
“Conhecer o mundo do vinho me ajudou no futebol. Nós, jogadores, seguimos muito o instinto, a decisão no momento. Mas quando me deparei com o vinho, controlado e cuidado nos mínimos detalhes, desde a temperatura até a umidade, eu trouxe essa cultura para a minha vida e para o esporte” disse.
Tricampeão brasileiro pelo São Paulo, Hernanes iniciou sua aventura na Itália em 2010, quando foi vendido a Lazio. Posteriormente, acumulou passagens por Inter de MIlão e Juventus, dois dos maiores clubes do país. Foi justamente na Itália que ele começou a se interessar pela gastronomia das regiões.
Conselhos de Enzo Forno foram fundamentais para Hernanes, admite o ex-jogador
Entrou de vez no mundo dos vinhos em 2015, quando atuava pela Juventus. Na época, comprou parte dos vinhedos de Enzo Forno, que é um descendente de uma família da região de Piemonte. Hoje, o Profeta possui 5,5 hectares de vinhedos com Barbera, Grignolino e Brachetto.
Hernanes contou a enorme importância de Enzo nessa nova fase de sua vida, muito por conta dos conselhos e dicas que deu ao brasileiro durante o processo. O ex-jogador atribuiu ao italiano toda a sua gratidão por ter dado certo no ramo.
“O que eu trago do futebol para o vinho são os meus valores de querer ser e oferecer sempre o melhor. “Se eu não tivesse conhecido Enzo, talvez não teria conseguido seguir com esse projeto, ele foi muito importante e como quase todo italiano, é apaixonado por futebol”, finalizou.