Dirigente do São Paulo se manifesta sobre empréstimos bancários
Dono da nona maior dívida do futebol brasileiro, avaliada na casa dos R$ 580 milhões, o São Paulo ainda convive com sérios problemas financeiros. Somente em 2023, o clube viveu, por duas oportunidades, atrasos salariais de até três meses com o seu elenco. E manteve uma prática recorrente dos últimos anos: empréstimos bancários.
Há dois meses, por exemplo, o Tricolor fechou um empréstimo de R$ 35 milhões com o BTG, banco que faz a operação da Libra. Justamente para pagamento de direitos de imagem aos atletas e outras dívidas de curto prazo. A operação teve como garantia a arrecadação de sócios e o cronograma prevê quitação em dois anos e meio.
A prática rendeu críticas de membros da oposição são-paulina e rendeu preocupação aos torcedores. Porém, em recente entrevista, o diretor de futebol Carlos Belmonte decidiu pôr panos quentes na questão. Segundo o dirigente, a prática é absolutamente normal e prevista no balanço realizado ainda no ano passado.
“Esses empréstimos já fazem parte de uma programação da diretoria financeira do São Paulo. São empréstimos para fluxo de caixa. São previstos e todos dentro do orçamento. Hoje temos ciência que a dívida vai continuar baixando. Mas as pessoas também precisam ter ciência que não somos um time qualquer. O São Paulo pode sim investir”, afirmou.
Confira as maiores dívidas do futebol brasileiro
1º Atlético-MG – 1,571 bilhão
2º Cruzeiro – R$ 1,053 bilhão
3º Corinthians – R$ 910,4 milhões
4º Palmeiras – R$ 875,8 milhões
5º Internacional – R$ 865,7 milhões
6º Botafogo – R$ 729,5 milhões
7º Fluminense – R$ 677,5 milhões
8º Vasco – R$ 664,1 milhões
9º São Paulo – R$ 586,6 milhões
10º Santos – R$ 539,9 milhões
11º Grêmio – R$ 518,1 milhões
12º Bragantino – R$ 301,1 milhões
13º Athletico-PR – R$ 285 milhões
14º Bahia – R$ 284,3 milhões
15º Flamengo – R$ 258,8 milhões
Dados: MKT Esportivo
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