Dirigente do São Paulo nega negociação por renovação de contrato

No final do ano passado, o São Paulo surpreendeu seus torcedores e anunciou o contrato da venda de naming rights do estádio do Morumbi. Após firmar o contrato com a Mondelez, o local passou a se chamar Morumbis, em alusão a marca de chocolate “Bis”.

O acordo foi muito bem aceito pelos torcedores, que comemoraram. Muito por conta da questão financeira, já que a pequena mudança no nome do estádio rende aproximadamente R$ 25 milhões por ano aos cofres do clube.

Em entrevista ao “Poder Sports MKT”, o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, falou sobre uma possível renovação de contrato com a Mondelez. Apesar dos diversos pontos positivos no acordo, ainda não há conversas para estender o vínculo, que é válido até o final de 2026, justamente no término do mandato do presidente Julio Casares.

“Sabemos que os retornos financeiros para eles estão sendo muito positivos e estão muito contentes com a repercussão, mas não estamos negociando uma renovação, porque ainda é muito cedo. Com a reforma, o estádio vai ter um novo apelo, e obviamente teria um novo valor na renovação”, disse Eduardo Toni.

Vale destacar que o nome “Morumbis” não pode estar na fachada do estádio por conta da Prefeitura, que não liberou a mudança por algumas questões burocráticas. Contudo, conforme divulgado por Alexandre Zanquetta, a responsabilidade é da Mondelez e não do São Paulo.

Acordo é o maior do Brasil

Vale destacar que o acordo dos naming rights do Morumbis é o maior de todo o Brasil. O segundo mais rentável [e o do Corinthians com a Neo Química e do Palmeiras com a Allianz, rendeo R$ 15 milhões anuais para ambos. Por fim, o Athleico-PR vem em seguida, ganhando R$ 13,3 milhões com a Ligga Arena.