Deu na Globo: eleição no São Paulo está praticamente definida
Após um ano de alívio para o São Paulo com a conquista da Copa do Brasil, o clube ainda passará pelo período de eleição presidencial. E tudo indica que o atual mandatário do clube, Julio Casares, continuará no poder por mais três anos.
A oposição do São Paulo não tem tanta força atualmente, e não deve ter influência alguma no processo eleitoral, uma vez que sequer tem um nome para concorrer na disputa. Um dos possíveis candidatos era Marco Aurélio Cunha, que já trabalhou por muitos anos em cargos administrativos. Contudo, segundo informações divulgadas pelo Globo Esporte, ele não disputou a eleição.
Ainda de acordo com a fonte citada, a chapa está passando por problemas de montagem, e não consegue reunir 100 sócios, que é o número mínimo para a criação de uma chapa, segundo o estatuto do SPFC. Por sinal, as próprias pessoas que integram o grupo admitem que uma vitória é difícil diante do cenário atual.
Os prazos de definição do processo eleitoral do clube estão se aproximando, mas ainda não há data para a realização da Assembleia Geral, quando os sócios irão escolher 100 conselheiros para votarem no presidente. A reunião tem que acontecer obrigatoriamente em finais de semana, ou seja, em 18, 19, 25 ou 26 de novembro. As chapas precisam ser oficializadas até 15 de outubro, contendo pelo menos 55 conselheiros vitalícios.
Modelo de eleição presidencial é contestado pela oposição
No modelo atual do São Paulo, a eleição é realizada de maneira indireta. Ou seja, os sócios votam nos conselheiros, que posteriormente discutem e votam no candidato presidencial de seu agrado. O Conselho do Tricolor tem até 260 pessoas, sendo 100 delas eleitas a cada três anos (mesmo período do mandato presidencial), e outras 160 vitalícias, onde já tem 157 vagas preenchidas.
Nos últimos tempos, a oposição reuniu um grupo de 50 conselheiros para tentar mudar o estatuto do São Paulo, alterando o modo das votações presidenciais. Desta forma, o voto seria diretamente dado pelos sócios. O projeto foi derrubado com 180 votos contra, sendo um deles do atual presidente Julio Casares, que está cada vez mais perto de continuar no cargo.