A CBF vive um período de reestruturação depois do afastamento do ex-presidente Ednaldo Rodrigues. Em meio a isso, integrantes da comissão nacional dos clubes tiveram uma reunião para conversarem sobre a arbitragem no futebol brasileiro.
De acordo com informações julgadas pelo UOL, diversas ideias foram propostas a Rodrigo Martins Cintra, responsável pelo setor. Todas envolvem a utilização de VAR, ferramenta implementada para auxiliar os árbitros de campo.
Uma das regras seria o fim das conversas entre árbitros de campo com os repórteres pela ferramenta. A ideia é que o juiz tire suas próprias conclusões após analisar o lance sem áudio com a cabine.
“Esse cenário incomoda os clubes porque o VAR, no intuito de auxiliar, por vezes argumenta para convencer o árbitro central a respeito da interpretação sugerida”, divulgou o UOL.
Outra regra imposta seria o tempo limite de dois minutos para o VAR analisar um gol visando detectar alguma irregularidade. Caso haja de fato, o árbitro teria o mesmo tempo para revisar a jogada.
A terceira consta nas irregularidades setor ofensivo. Caso haja uma falta em um lance de gol, a bola na rede só poderá ser anulada caso a infração aconteça até 25 minutos antes do gol marcado.
“O diálogo na comissão de clubes é também para ver como o chefe dos árbitros enxerga esses temas e se é possível aplicar as sugestões diante do protocolo atual do VAR”, concluiu o UOL.
Vale lembrar que a comissão dos clubes conta com os presidentes Júlio Casares (São Paulo), Luiz Eduardo Baptista (Flamengo), Marcelo Paz (Fortaleza), Carlos Amodeo (Vasco da Gama), Alessandro Barcellos (Internacional), Adalberto Baptista (Botafogo-SP), Flávio Horta (Volta Redonda), João Vitor (Maringá) e Rogério de Siqueira (ASA).