Nesta terça-feira (5), a CBF se reuniu com os clubes da Série A para discutirem sobre um dos assuntos mais comentados do futebol brasileiro nos últimos tempos: os gramados sintéticos. Apenas Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR utilizam gramas artificiais em seus estádios, algo que aumenta a possibilidade da proibição futuramente. A informação foi divulgada pelo Globo Esporte.
Todavia, não há qualquer chance do veto nas próximas semanas ou meses. Mesmo assim, a entidade máxima do futebol brasileiro convocou uma Comissão de Médicos para conversar com a Comissão Nacional de Clubes (Atlético-GO, Fluminense, Internacional e São Paulo) sobre o tema.
Uma das personalidades que sempre demonstrou ser contra os gramados sintéticos é o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt. Ele foi um dos responsáveis pelo retorno da pauta, citando as lesões e até a própria performance dos jogadores.
Por outro lado, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e o vice Paulo Buosi, se mostraram contrários a uma possível proibição dos campos artificiais. Como defesa, citaram que os jogadores do clube sofreram menos lesões neste tipo de gramado em relação aos outros.
Gustavo Gómez, capitão da equipe, também citou que os resultados no campo sintético não necessariamente são melhores quando comparados aos da grama natural. Ele citou os duelos contra Flamengo, Fluminense e São Paulo.
A Comissão de Médicos da CBF já está estudando a fundo o tema, e deve apresentar mais provas e opiniões para a entidade. A CBF quer chegar a uma opinião final com base nesta consultoria e também com ajuda internacional.