CBF decidiu obrigar todos os times a copiar ideia lançada pelo Palmeiras

Créditos: Divulgação / CBF Oficial

Depois do lançamento até então pioneiro em janeiro de 2023, o Palmeiras pode ter contribuído para uma mudança significativa no futebol brasileiro. O clube implantou tecnologia de reconhecimento facial no Allianz Parque, algo que deve se tornar obrigatório dentro dos estádios nacionais.

Por conta da mudança na Lei Geral do Esporte, os clubes devem ser obrigados e seguir a medida em estádios com capacidade para mais de 20 mil pessoas. Desta forma, o São Paulo, que joga no Morumbis, deverá trabalhar para atender ao requisito da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Por sinal, Atlético-MG e Vitória já começaram o processo da implementação do reconhecimento facial em seus respectivos estádios, a Arena MRV e o Barradão. Por sinal, a FutebolCard, site de venda de ingressos, criou um sistema que deve ser enviado aos clubes.

“Não é só para cumprir a lei. Você faz o seu cadastro, compra o ingresso. Alguém que entra via facial, e cometeu um ato de racismo, brigou. É muito mais fácil conseguir banir. Ela não consegue colocar mais a face no ingresso”, divulgou o próprio perfil do Atlético, dizendo sobre o perigo em alguns estádios. 

Prática é eficiente no combate aos cambistas

Sócio-fundador da FutebolCard, Robson de Oliveira também falou sobre os pontos positivos do reconhecimento facial nos estádios do país. Segundo ele, a medida, além de oferecer maior segurança, combate a prática do cambismo.

“A biometria facial nos estádios brasileiros é um importante passo para combater uma das principais mazelas do futebol nacional: o cambismo. Anulamos a prática com essa medida. É um passo importante para todo ecossistema”, disse.