O São Paulo segue nas tratativas pela liberação antecipada de Wendell, lateral-esquerdo que pertence ao Porto. Depois de ter firmado um pré-contrato com o brasileiro, o Tricolor esperava que o atleta fosse liberado de maneira antecipada, uma vez que não está nos planos da equipe.
O defensor tem vínculo com o clube português até junho, ou seja, chegaria apenas em julho no Morumbis. Entretanto, o Porto mantém sua postura firme e não deve liberá-lo antes do final do contrato antes de um pagamento em dinheiro. Ambas as partes tentam negociar há semanas, mas nenhum acordo foi alcançado.
Cansado da ‘novela’ e da postura da diretoria portuguesa, o São Paulo esgotou seus recursos para garantir a liberação de Wendell ainda neste mês de janeiro, e deixou que o próprio atleta e seus empresários conversem diretamente com os europeus.
O Tricolor encerrou qualquer tipo de conversa com o Porto, uma vez que nenhum acordo foi atingido até o momento. A situação financeira é complicada e o clube anunciou o empréstimo de Enzo Díaz, ex-River Plate, argentino que deve ser titular absoluto no primeiro semestre. Ou seja, a lateral-esquerda não é mais uma urgência como antes.
Casares falou sobre a situação
O Porto chegou a ameaçar entrar com um pedido na FIFA para punir o São Paulo pelas conversas antecipadas com Wendell. Em entrevista à TNT Sports, o presidente do clube paulista, Julio Casares, pediu “bom senso” e comentou sobre o desenrolar da negociação com os portugueses.
“Há essa possibilidade (atleta chegar nos próximos dias), o São Paulo tem tratado, mas com muita tranquilidade. Não podemos estar desesperados. Wendell quer vir, está ajudando muito, assim como seus empresários. Acreditamos no bom senso do Porto. Estamos na expectativa de recebê-lo o mais rápido possível”, disse Casares.
