Capacidade do novo estádio do Flamengo vai comer poeira comparado ao Morumbis reformado
Pensando em comportar um número maior de torcedores ao longo dos próximos anos, o São Paulo, em parceria com a WTorre, está ajustando um projeto para que a capacidade do Morumbis seja elevada a 85 mil lugares. A nível de conhecimento, o novo estádio do Flamengo deve comportar entre 75 a 80 mil pessoas.
Com os detalhes sendo sacramentados nas surdinas, a diretoria do São Paulo evidenciou a necessidade de não somente aumentar o número de torcedores presentes no Morumbis, mas oferecer uma experiência extracampo. Sobretudo, a nova casa do tricolor contará com um anfiteatro, bem como um grande estacionamento.
Ainda que as expectativas incluam superar o Flamengo em termos de caldeirão, o projeto do clube paulista não deve ser entregue de forma imediata. Para que a reforma saia do papel, é necessário que as obras do córrego Antonico avancem. Sendo assim, é esperado que a modernização do Morumbis tenha um fim até 2030.
“Temos uma questão da canalização que passa por dentro do clube, por baixo do gramado, que não dá conta quando chove muito. O que está sendo feito é um reservatório na parte de cima do São Paulo, que vai segurar um pouco de água, mas não só isso, também vai promover o desvio do córrego por fora do estádio”, explicou o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro.
São Paulo de olho no projeto do Flamengo
Depois de várias reuniões com representantes da prefeitura e Governo do Estado do Rio de Janeiro, os dirigentes do Flamengo puderam comemorar a aquisição de uma ampla área para a construção de um estádio próprio. A façanha somente foi possível graças ao lance do rubro-negro de R$ 138,1 milhões. Assim como o projeto do São Paulo, as obras serão finalizadas ao final de 2029.
“Quando começa a obra? Está projetado pra que a gente tenha três anos de obra. Então, se a gente entrega em novembro de 2029, vamos começar em maio de 2026. Pra sempre ter uma gordurinha. Antes de inaugurar o estádio a gente tem que jogar um futebol lá”, declarou Marcos Bodin, vice-presidente de patrimônio do Flamengo.