Campeão da Libertadores mostra respeito e elogia o São Paulo

Créditos: Vítor Silva/Botafogo

No último sábado (30), o Botafogo faturou o título da Libertadores da América ao derrotar o Atlético-MG por 3 a 1. Destaque do alvinegro carioca na temporada, Jefferson Savarino concedeu entrevista ao Sportv e revelou ter sofrido mais para superar o São Paulo nas quartas de finais do que em toda a competição continental.

Ainda que tenha despachado o tricolor nas penalidades, o craque do Glorioso não escondeu ter enfrentado dificuldades nas quartas de final. Após empate sem gols no Nilton Santos, o duelo no Morumbis acabou em 1 a 1, fator que levou a disputa pela vaga na semifinal para os pênaltis. Mantendo o respeito pelo adversário, Savarino enquadro o tricolor como “grande rival”.

“O jogo mais difícil, eu acho que foi o jogo contra o São Paulo FC. Empatamos em casa. No Morumbi, o São Paulo é muito forte, fizemos o gol e eles empataram. Foi para os pênaltis e eu acho que esse foi um jogo muito difícil para nós do Botafogo. Contra um grande rival” avaliou o atacante do Fogão.

Anuncia como novo reforço do Glorioso no início da temporada, Jefferson Savarino se tornou um dos jogadores mas queridos da torcida alvinegra. Em pouco mais de dez meses defendendo as cores do Botafogo, o venezuelano disputou 52 partidas, por onde anotou 12 gols, 12 assistências e faturou o título inédito da Libertadores da América.

Um das finais mais emblemáticas da história da Libertadores

O dia 30 de novembro de 2024 não sairá da mente dos torcedores e jogadores do atual elenco do Botafogo. De forma heroica, o Glorioso aplicou 3 a 1 em cima do Atlético Mineiro com um jogador a menos desde o primeiro tempo. A nível de conhecimento, o Fogão jogou com dez atletas desde os 29 segundos da etapa inicial.

Inquestionavelmente, Gregore acabou sendo expulso após acertar um chute na cabeça de Fausto Vera. Mantendo a calma, o técnico Artur Jorge decidiu não fazer substituições e foi recompensado com dois gols ainda no primeiro tempo. Luiz Henrique marcou aos 35′ na cobra de bola, e Alex Telles, aos 44′, abriu a vantagem em favor do Botafogo em cobrança de pênalti.

Potencializando os ânimos dos torcedores presentes no Monumental de Núñez, Eduardo Vargas marcou um gol logo aos dois minutos da etapa final, diminuindo o prejuízo para o Galo. Apesar das tentativas, o título da Libertadores da América foi coroado com o gol de Júnior Santos aos 52 minutos, que fechou o caixão do Atlético-MG.