Ídolo do Santos e com passagens por Real Madrid, Manchester City, Milan, e Atlético-MG, o ex-atacante Robinho corre sérios riscos de parar na prisão. Na tarde desta terça-feira (14), o Ministério Público Federal (MPF) defendeu que Robinho cumpra, no Brasil, a pena de nove anos de detenção a que foi condenado na Itália em 2017.
Em janeiro de 2013, quando ainda defendia as cores do Milan, o brasileiro participou de um ato de violência sexual contra uma mulher de origem albanesa com outros cinco amigos. A vítima, que recentemente completou 32 anos de idade, foi com uma amiga a uma boate de Milão e teria sido agredida dentro do camarim do local.
Desde a denúncia contra Robinho, a Justiça da Itália viu dezenas de episódios semelhantes ganharem destaque na mídia. Inicialmente condenado quatro anos depois do ocorrido, o jogador teve a sentença confirmada em outras instâncias. Na última delas, em janeiro do ano passado, a mais alta corte italiana encerrou qualquer possibilidade de recurso.
Com a conclusão, o país europeu pediu a extradição de Robinho para as autoridades brasileiras em inúmeras oportunidades, algo que não ocorreu devido as leis que não permitem que cidadãos brasileiros sejam extraditados. Sem conseguir tal movimentação, a Justiça da Itália apelou para que a pena seja cumprida no Brasil.
Agora, em parecer apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o MPF deu o sinal verde para que o ídolo santista cumpra sua pena em território nacional. Procurada, a defesa de Robinho preferiu não se pronunciar.
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