Bernardinho pode estar de saída da Seleção Brasileira
Nome histórico do voleibol brasileiro, Bernardinho, pela primeira vez, foi a uma edição das Olimpíadas como técnico e não subiu ao pódio. Nesta segunda-feira (05), o time masculino do Brasil perdeu para os Estados Unidos por 3 a 1 e foi eliminado nas quartas de final dos Jogos de Paris, sem direito a disputar uma medalha.
Ainda em quadra, o experiente treinador de 64 anos deixou o futuro em aberto: “Eu tenho que ver o que minhas filhas vão dizer. É a minha vida, mas pode ter certeza que, se não estiver como protagonista liderando, vou estar próximo. Não vou me afastar e deixar de contribuir de maneira nenhuma com essa rapaziada”.
Bernardinho ainda concluiu: “Precisamos realmente trabalhar muito bem. Existe um equilíbrio, e a consistência que nos falta só pode ser alcançada de um jeito. É estando na arena nesse nível de jogo, nas competições internacionais, contra as principais equipes do mundo. E esse time precisa disso, jogar, rodar”.
Como treinador, Bernardinho esteve em todas as edições dos Jogos desde Atlanta 1996, ausentando-se apenas de Tóquio 2020. Ao todo, ele tem sete medalhas olímpicas, sendo uma prata como jogador (1984), dois bronzes dirigindo a seleção feminina (1996 e 2000), além de dois ouros (2004 e 2016) e duas pratas (2008 e 2012) com o time masculino.
Neste século, a seleção masculina de vôlei teve apenas dois treinadores: Bernardinho (2001 a 2016 e 2023 a 2024) e Renan Dal Zotto (2017 a 2023). Em setembro passado, Bernardinho assumiu o cargo de coordenador das seleções masculinas, das equipes de base até a adulta.
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