Formado nas categorias de base do São Paulo, o ex-jogador Denílson chegou a ser colocado como um futuro craque mundial quando foi vendido. Por sinal, se tornou, na época, a maior negociação de um brasileiro. Em 1998, o Real Betis pagou 32 milhões de euros pelos seus serviços.
Pentacampeão do mundo pela Seleção Brasileira em 2002, Denílson seguiu no futebol após pendurar as chuteiras. Atual comentarista esportivo do Grupo Globo, o ex-atleta participou do programa “Abre Aspas” e foi direto nas respostas. Questionado se assinaria por São Paulo ou Palmeiras hoje, ele respondeu:
“Se tivesse uma oportunidade de voltar a jogar futebol, hoje o Palmeiras, que está certinho. Vou correr errado? Não, o treinador quase caindo (no São Paulo), a batata assando. Eu vou para onde está estável. O Abel pegando no meu pé para caramba, mas estou jogando, lutando lá em cima, título. Hoje, com discernimento, botaria na balança. Eu vou para a turbulência? Nunca! Vou aqui que está o ritmo de música. Se você chegar num clube como São Paulo hoje, igual o Oscar chegou, para resolver com 40 anos… Você é louco?”, comentou.
Vale lembrar que Denílson também vestiu a camisa do Palmeiras, logo ao final de sua carreira. Apesar do carinho pelo São Paulo, ele aceitou uma oferta do rival, já que o próprio Tricolor não demonstrou interesse.
“Correr na subida de costas, o torcedor não quer saber que é o ídolo que deu certo lá atrás. É pau dentro, filho. Os caras cobram igual… Prefiro chegar num Palmeiras que está estável. Não estou bem fisicamente, apesar que acho que uns 15 minutos aguento (risos). Mas hoje por hoje, assinaria com Palmeiras”, prosseguiu.
Negativa do São Paulo em 2007
Como mencionado anteriormente, Denílson não foi aceito no São Paulo devido a uma dirigente da época. Em 2021, o ex-jogador falou, ao Arquibancada Tricolor, sobre a relação com os clubes e também sobre a decisão que tomou de aceitar a proposta do Palmeiras.
“A partir daquele momento ali eu senti bastante, porque eu cheguei em casa e comentei com meus pais da negativa do São Paulo, meus pais também se abateram bastante porque, tendo em vista eles tendo me liberado de casa com 13 anos de idade, então na cabeça dos meus pais e também na minha cabeça, o São Paulo era a minha casa.Acabei indo para o rival, onde eu fui muito feliz jogando com o Palmeiras”, disse.