Ainda na temporada passada, o São Paulo contratou o volante Luiz Gustavo, que estava de saída da Arábia Saudita. Longe do auge, muitos torcedores criticaram o movimento do clube no mercado. Apesar disso, ele foi titular em boa parte dos jogos após as lesões de Pablo Maia e Alisson.
O que poucos sabem é que Luiz Gustavo já foi um dos melhores volantes do mundo. Ainda em 2013, quando jogava pelo Bayern de Munique, se tornou peça fundamental da Seleção Brasileira comandada por Felipão na conquista da Copa das Confederações.
Continuou com seu prestígio no ano seguinte na disputa da Copa do Mundo de 2014. Por sinal, foi um dos responsáveis pela queda na média de gols da Seleção no período que antecedeu ao Mundial. O time sofreu oito gols em 15 duelos com o veterano como titular (média de 0,5 por jogo).
“Sou muito tranquilo, não faço a mínima questão de ser conhecido, de aparecer mais que os outros. O que eu quero sempre é ganhar. Todos os dias eu tento provar para mim mesmo que posso ser útil. Se conseguirmos o título, de uma forma ou de outra, eu serei lembrado”, disse o jogador, em entrevista gravada ainda em 2014.
Luiz Gustavo se tornou pilar do sistema defensivo
Sem o volante, o Brasil havia levado 26 gols em 24 duelos disputados, ou seja, média de 0,76 gols por partida. Números que acabam justificando a intuição de Felipão na época e a confiança do São Paulo em contratá-lo uma década mais tarde.
“Procuro me dedicar para fazer sempre o melhor na minha posição. E faço tudo que o treinador me pede. Quando fiz um gol, entrei no vestiário e ele disse: ‘Tudo bem, já fez um gol pela seleção. Agora não precisa mais aparecer na frente’. Na minha vida, o que mais pedi foi para ter oportunidades. E tenho essa agora que é única de poder ser campeão. Serei grato ao Felipão para sempre”, finalizou o volante.
