Ex-São Paulo, Fernando Diniz vive, possivelmente, um dos piores momentos de sua carreira. Atual comandante do Cruzeiro, seu trabalho não consegue render frutos há alguns meses. Como consequência, seu futuro está em cheque após sofrer pressão da torcida e da diretoria.
Diniz comandou a equipe mineira em 14 partidas desde sua contratação, no final de setembro. Acumula apenas duas vitórias, seis empates e seis derrotas – aproveitamento de 28,57%. O time não consegue apresentar um bom futebol e, para piorar, perdeu a final da Copa Sul-Americana e viu as chances de vaga na Libertadores despencar.
A partida contra o Juventude, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, pode marcar a despedida do treinador de Belo Horizonte. Apesar disso, ele não teme uma demissão: “Não tenho temor nenhum pelo cargo. Desempenho de resultados, foram piores que os desempenho. Muitas partidas merecemos vencer. Hoje, no primeiro tempo, desempenho foi abaixo. No segundo, em uma parte, o desempenho foi pior do que pretendemos”, disse, após a derrota para o Palmeiras.
Comparação com seu antecessor
O aproveitamento de Fernando Diniz no Cruzeiro é pior do que seu antecessor, Fernando Seabra, antes de ser demitido. Vale lembrar que a decisão pela troca no comando foi de Pedro Lourenço, dono da SAF do clube.
Seabra viu a equipe cair de rendimento após uma vitória surpreendente por 3 a 0 em cima do Botafogo, pela primeira rodada do returno do Campeonato Brasileiro. Depois, engrenou três vitórias, quatro derrotas e quatro empates – aproveitamento de 39,4%.
